Perder roupas e deixar de fazer atividades que gostava são dois indicadores
É Difícil encontrar alguém satisfeito com o próprio corpo. Mas você sabe quando os quilinhos a mais deixam de ser apenas um problema de vaidade e se tornam uma questão de saúde? Segundo o cardiologista Carlos Alberto Machado, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, vivemos uma epidemia de excesso de peso. A tese é comprovada pelo último levantamento feito pelo Ministério da Saúde, que mostrou que quase metade da população brasileira tem o IMC(Descubra seu peso ideal) acima do considerado ideal - entre 18,6 e 24,9.
Para responder a pergunta, entretanto, nem sempre é necessária a avaliação de um médico. Nosso corpo e a maneira como nos comportamos podem muito bem dar sinais de que o número da balança se tornou um problema. Descubra quais são eles.
Gordura abdominal
De acordo com o endocrinologista Josivan Lima, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), além do histórico familiar, a circunferência abdominal do indivíduo pode favorecer ou reduzir o risco de desenvolver doenças crônicas, como o diabetes. "Um peso bem distribuído pelo corpo é menos prejudicial do que aquele concentrado na região abdominal", explica. Portanto, nem sempre uma pessoa com IMC acima do valor ideal tem maior predisposição a desenvolver essas doenças do que uma pessoa com IMC dentro do valor considerado saudável.
A gordura visceral (na região do abdômen) aumenta a produção de substâncias que favorecem o aumento da taxa de glicose, da pressão arterial e do colesterol ruim. Já a gordura subcutânea, que fica embaixo da pele, produz substâncias que promovem exatamente o efeito oposto: controlam essas níveis. O especialista afirma que uma cintura saudável para mulheres não deve ultrapassar os 88 centímetros e, para homens, os 102 centímetros.
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